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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Já dizia o poeta: Os bons morrem jovens


As pernas estremeceram.
Não tinha chão,
Não tinha céu,
Só dor.
Eu ia embora ao vê-lo de longe,
Mas decidi voltar.
Embora cansado,
Me deu um abraço,
Daqueles apertados,
Que o corpo mesmo se encarregou de afastar.
Não que quiséssemos,
Ele se foi.
Mas foi para sempre,
Não que quiséssemos!
Ele se foi,
E veio o choro,
Silencioso, doloroso e desesperador.
Algo que não tinha sentido,
Nem desejado sentir um dia.
Ainda não acredito,
Não vi seu rosto novamente,
Somente em fotos espalhadas sobre a urna.
Hoje, o conforto é que ele deixou uma herança,
A amizade, um amor e uma criança.


Esse texto escrevi para um amigo muito especial, Fabrício Tavares, por quem eu sinto imensas saudades... Mas hoje, em mais um dia triste, dedico a Cintia, que infelizmente eu não consegui dar o último abraço, mas que deixou em minha memória um sorriso maravilhoso, aquele que só ela tinha! Sentiremos sua falta! :(

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"Vista-se mal e notarão o vestido. Vista-se bem e notarão a mulher." (Coco Chanel)