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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Por um momento...

Pele, unhas, braços, beijos, um corpo, outro corpo. Calça dela, camiseta dele, blusa dela e calça dele jogadas ao chão. No you girls confundindo com suspiros e palavras proibidas. O coração dizendo que sim, a mente dizendo que não. A insensatez, a loucura, a vontade e o desejo os tornaram um só, ainda que fossem dois pelo resto dos dias.
Como se fosse a primeira vez dela, como se fosse a última dele. Mentiras com tom de sinceridade, os batimentos cada vez mais acelarados, um cuidado de quem ama e o fim de quem nunca amou ninguém. Ou até amou e dasamou. Ou desalmou e magoou. E por magoar-se resolveu também não se preocupar.
Ela com a cabeça no ombro dele. Ele com a cabeça borbulhando em pensamentos de como fazer para que ela não o procurasse mais. Ela queria ficar. Ele, ir. A música parou, acendeu o cigarro, assim como as luzes e apagaram o sonho.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Um dia eu fiz para você...


Se a dor liberta
A liberdade destrói o que restou
E andando pelas ruas vazias
Assim como eu me sentia
O teu silêncio me encontrou

Foi como um vendaval
Levando as folhas em que escrevi
A história de não querer sentir
Mais nada além de mim
Nada além de ti

Foi o teu violão tocando Oh! Darling
Teu olhar que sorria, ainda que não pra mim
O nosso querer, quase sem querer,
Nossos desatinos do não se arrepender,
Foi o meu eu descrito no teu jeito de ser.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cinzas

Eu sinto saudades da madrugada, da solidão maquiada, das palavras não ditas, dos sorrisos escondidos , das decepções compartilhadas, da esperança morta, do amor que não existe, dos sentimentos mascarados e de você, que eu criei apenas para me satisfazer.
Lembro de como me livrava do tédio, fazendo-me rir sem precisar dizer nada, apenas me olhando ou dedilhando seu violão. Das promessas de sinceridade que foram quebradas ao passarem a sua frente o primeiro par de pernas mais bonito que o meu e seu olhar de pesar ferindo-me mais do que qualquer ato de indiferença.
E eu que te inventei agora tento reinventar-me, para livrar do que eu afirmei não querer e não poder sentir jamais, seguindo meu caminho, tropeçando nas pedras duras e frias como o coração que um dia foi aquecido pela fumaça de seus cigarros que em mim só deixaram cinzas.

domingo, 15 de maio de 2011

Liberdade: Pelo buraco da fechadura

Liberdade, liberdade! Lispector dizia que ela não era suficiente. Alguns dizem que é a melhor coisa que existe. Outros nem a conhecem.
O que eu sei sobre ela é pouco. Nunca tive e me vejo longe de alcançá-la. Tiro exemplo pela do vizinho, do amigo, da guria dez anos mais nova que já fez o dobro das coisas que só ficou na minha imaginação. Eu só fico observando, mesmo sabendo que não se ganha experiência alguma olhando pelo buraco da fechadura.
Aí vem uma amiga e me diz que a liberdade aprisiona e de certa forma ela tem razão. Olhando pelo aspecto sentimental, aquelas velhas histórias de: "Não vou me envolver!" ou "Se eu ver que estou me apegando, caio fora!", acaba se tornando realmente uma prisão. Por que? Porque de repente você tem uma pessoa do seu lado, que te quer bem e a faz bem e a deixa pelo simples fato de não querer se prender! Mas aí, se você prestar bem atenção, você descobre que poderia ser feliz, mas não é, porque prefere voar sem direção e quando se olha no espelho, descobre que é um escravo da solidão que você mesmo procurou.
Mas a liberdade que eu falo é outra. Devo estar entrando na minha fase de adolescência retardada. É isso! Acho que o mundo é pequeno demais para mim, que eu devia ter nascido em outro país ou na época do Woodstock e que fugir de tudo e de todos seria a melhor coisa a fazer no momento.
Pelo o que eu já passei nesses vinte e poucos anos, no mínimo eu deveria estar escolada. Mas não dá! Tudo insiste em ser novo, em fazer sofrer de novo e aquele grito contido no peito dói, machuca, cega. Que vontade de sair berrando pelas ruas como uma louca varrida, talvez isso trouxesse alívio.
Hoje eu vou me remediar com o sono, se ele vier e pretendo acordar amanhã sem o pesadelo. É o que me resta tentar, pelo menos por enquanto.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Por si só!

Você só conseguirá ser feliz a partir do momento que você parar de depositar suas esperanças de felicidade em outro alguém e não em si mesmo. 
Você também só aprenderá a amar quando deixar de confundir amor com posse. Ninguém pertence a ninguém e ninguém muda ninguém. São nas diferenças que aprendemos a admirar o próximo, a respeitar seus limites, a conviver com os erros e perdoar mesmo quando a decepção é maior que a vontade de continuar.
Se hoje amadurecimento significa desamor, desapego e outros "des" necessários, ou se isso é só sinônimo de uma pessoa que sofreu todas as consequências de relacionamentos incertos e vazios, não sei. O que sei e posso dizer é que os pés no chão abrem caminhos muito mais claros e possíveis do que os pensamentos que viajam e vagam pelas nuvens.
Não nego que tenho saudades da adolescência, onde eu me apaixonava uma vez por semana, cada vez por um garoto diferente e confessava todas as paixões em alto e bom som para quem quisesse ouvir. Arrisquei, tentei, fiz, fui julgada e não me arrependo. Foi uma fase que passou como tantas outras, mas que fez com que eu me tornasse a pessoa de hoje, talvez insensível e com um toque de egoísmo, porém realizada.
Finalmente, eu contrario o mestre Tom Jobim em sua música "Wave" ao dizer que é possível sim ser feliz sozinho! Basta que você se aceite como o único responsável em fazer com que sua vida valha realmente a pena.

domingo, 17 de abril de 2011

Vamos nos masculinizar!

E o mais fascinante é a capacidade de amar e desamar em uma fração de segundos. Seria a tão conhecida arte do desapego praticada pelos homens que teriam afetado o comportamento das meninas cansadas de esperar pela reciprocidade? Talvez.
Hoje um dos conselhos que eu mais ouço e repasso é: "Aprenda a agir como eles!" E como é bom praticá-lo! Já tentaram ou já se imaginaram assim? É a melhor das sensações! A sensação da simplicidade.
Não vamos nos enganar meninas! É fato que amamos complicar as coisas, sendo que elas poderiam acontecer por si só, em seu fluxo normal, sem nossa interferência. Mas nós? Ah! São tantos os porquês que martelam em nossa mente neurótica e possesiva que fazemos questão de estragar qualquer relação que poderia dar certo antes mesmo de começar.
O que um beijo no auge da noite, depois de umas doses de tequila significa para eles? Nada! E para nós? O mundo! Dá vontade de rir, não dá? Mas é verdade. O cara não está nem pensando se você vai lembrar do nome dele no dia seguinte, menos ainda se você vai telefonar ou mandar uma mensagem! E você? Espera justamente o contrário - que não vai acontecer - e ainda consegue fazer planos para o futuro: Como eu vou apresentar para os meus pais um garoto dentro dos meus padrões de beleza e totalmente fora do deles? E nossos filhos? Como seriam lindos e estilosos! Mais risadas, pois eu não aguento a ridicularidade dos nossos pensamentos. Ok! Não vou generalizar, mas que nove entre dez garotas são assim, isso são. Digo isso com propriedade, porque no meu círculo de amizades, só tenho uma amiga que não é assim, inclusive é super bem resolvida, uma raridade!
Enfim, o negócio é nos masculinizar! Não garotas, não vamos largar nossos lindinhos, cheirosos, tatuados, talentosos e desprendidos. A questão não é mudar de lado, se é que vocês me entendem, é só pensar e fazer exatamente como eles fazem e começar a sentir o prazer que eles tem em não querer mais nada além de aproveitar o momento. E meninos, não fiquem bravos! Não os tratamos como insensíveis, até aprendemos a admirar o modo como vocês encaram a vida, e confesso, dá até um pinguinho de inveja, afinal, seria tudo tão mais fácil...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Você não sabe...

Você não sabe, mas quando digo que não sinto mais o seu cheiro, minto. Minto da mesma forma quando digo que cansei e que já consegui te esquecer.
Como não lembrar daquele sorriso de quem adora um mal feito e não acredita na minha nada inocente forma de encarar a vida? Dos seus olhos desviando-se dos meus ao afirmar que não está pronto para o amor e muito menos para o sofrimento que ele poderia nos causar mais adiante? Do modo de como você puxava meu cabelo carinhosamente para me beijar em seguida e de como acariciava minha pele vagarosamente fazendo-a arrepiar gradativamente? Como eu poderia me enganar negando o que sinto? Negando-me? Negando-te?
Se foi o seu jeito torto que me conquistou eu não sei. Se foi a maneira educada e gentil de dizer que não queria me iludir, e não conseguir, também não sei. Se foram as nossas diferenças, menos ainda, afinal são tantas que se eu começasse a enumerá-las, talvez até o fim do texto eu mesma me convenceria que nós não fomos feitos um para o outro definitivamente e contrariaria a lei do eletromagnetismo, repulsando-me de você ao invés de me atrair.
O pior é não saber esconder, mesmo quando tento fugir. É querer assumir e faltar coragem. É gritar, todos ouvirem, e só você não estar por perto.É quando acho que já acabaram as chances e você ressurge, mesmo sem saber, nos meu sonhos tão escassos e raros de acontecer e reacende a luzinha no fim do túnel que renova a vontade de acreditar em nós dois. É tentar ir para outras direções, outros "alguéns" e descobrir que estou andando em círculos, rodeando, rodeando, te reencontrando, me desencontrando. É dizer vai, enquanto a única coisa que eu queria no mundo é que você ficasse do meu lado, sem cogitar a idéia de um dia dizer adeus. É querer ser amada e não poder. É poder ser amado e não querer.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Reticências...

Era uma adolescente como todas as outras. Apaixonava-se por garotos diferentes a cada mês e na maioria das vezes à primeira vista. Não tinha vergonha de correr atrás e muito menos de assumir o que sentia, era até bastante inconsequente em suas atitudes. Era ela mesma e ponto final, aliás, ponto final não, reticências...
Um dia chateada por seu escolhido de setembro de olhos azuis ter preferido a sua amiga linda de olhos verdes, chorava incontrolavelmente no corredor da escola, - ela fazia isso sempre que levava um fora tendo praticamente a certeza de que o digníssimo fosse o último da espécie na face da terra - até que outro menino, nem tão bonito assim, nem tão inteligente, nem tão sincero, mas super popular, se aproximou para consolá-la. Tudo bem que não era o colo dele que ela queria, mas chegou em boa hora e bem acompanhado de um bom abraço e uma boa lábia.
Eis que surgia uma nova paixão. "Outra? Mais uma? Até quando?" , todos perguntavam, mas no fundo Mariah sabia que essa era diferente, avassaladora, verdadeira, arriscaria dizer que até chegou muito perto de se transformar em amor se o tivesse conhecido.
Foi o céu e o inferno no sentido mais intenso da expressão. Eram beijos intermináveis, juras ao pé do ouvido, sorrisos, risadas, palavras doces, desejo que saltava nos olhares de ambos. E também noites mal dormidas, ligações não atendidas, sumiços repentinos, mentiras, traições, choro, sofrimento.
Todas as belas e más lembranças de sua juventude se encontravam perdidas naqueles dois anos que passaram juntos. Tudo o que ela queria era mostrar às amigas o quanto estava sendo amada, tudo o que ele queria era mostrar aos amigos que sua lista de meninas idiotas tinha aumentado.
O fato é que ela perdeu sua inocência e ele ganhou mais um troféu. Mariah não se arrepende, embora ainda tenha memórias não tão agradáveis da época, foi lá que aprendeu a fechar o seu livro, a ouvir mais, a sentir menos.
Ruim ou não, começou a ter medo da entrega e percebeu que valia muito mais que o prazer. Hoje sente vontade de estar perto, de dormir abraçada com alguém, mas ela quer mais, ela merece mais do que uma noite. Ser desejada faz bem para o ego, mas não é o suficiente para uma mulher, nunca foi...
É com a frase de Marilyn Monroe, longe de qualquer prepotência, que Mariah resumiria toda essa história na esperança de que um dia vocês, garotos, entendam o que se passa dentro de seu coração: "Não me falta homem, o que me falta é amor."



domingo, 27 de fevereiro de 2011

Desconhecido

Ele não tinha o direito de lhe fazer chorar. Nem sequer bateu na porta, não pediu licença para entrar e ainda roubou o seu bem mais precioso. Quem é ele que trouxe consigo o sofrimento, o poder de destruir os sonhos? De subestimar a razão? Quem é ele?
Falavam que era bonito, que enchia os olhos d'água e os lábios de ternura. Diziam que ele até conseguia mudar a pessoa para sempre e que assim, ela não conseguiria mais viver sem tê-lo por perto. Chegaram a definí-lo inclusive, como insubstituível! 
Quando chegou, à primeira vista, realmente era tudo aquilo que ouvira falar e mais um pouco. Era encantador... Causava suspiros por onde passava, mas tinha um certo mistério, até então, não desvendável.
Ele foi conquistando o seu espaço e todos que estavam a sua volta. Era incrível a paz que transmitia, o carinho, a confiança, a alegria... Seus jeitos e trejeitos eram sinônimos de beleza. O que mais querer? O que mais desejar?
Mas com o tempo, ou do dia para noite, ou por questões de segundos, sem perceber, ele mudou. Mudou como nunca se imaginou, como nunca se esperou... Tornou-se insuportável!
Começou a machucar quem lhe queria bem, a ferir sem nenhuma compaixão. Não pensou em ninguém, a não ser em si mesmo. Não quis ir embora mesmo quando se implorava pela sua saída e também não deixou ir... Aprisionou, torturou, magoou enquanto tinha força.
Quando não esperava reação, ainda com muita dor, conseguiu expulsá-lo. Colocou para fora aquele que tanto a fazia mal e estava determinada a nunca mais aceitá-lo de volta, nem que para isso fosse necessário abrir mão de sua felicidade. Ao jogar suas coisas pela janela, ainda teve coragem de gritar e perguntar qual o verdadeiro nome daquele desconhecido tão próximo, e, ao ouvir a resposta, decepcionou-se ainda mais. Descobriu que quem lhe causou tamanha desilusão, na verdade, se chamava Amor.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ciladas Emocionais

Às vezes fico pensando o porquê de certas pessoas surgirem em nossas vidas. Apesar de achar que para todo acontecimento há um propósito, uns parecem não ter finalidade alguma.
Você pode estar na fila de um banco, em uma viagem, ou sentada em uma mesa de bar e eis que aparece aquela miragem, só que você ainda não sabe se ela é a visão do paraíso ou do inferno.
A única coisa que passa na sua cabeça é que se aquele encontro aconteceu do nada e sem nenhuma intenção, é que ele só pode ser o amor da sua vida, o príncipe encantado com quem sempre sonhou. Mas como você também sabe que contos de fadas são exclusividade das estorinhas infantis, os seus pés tocam o chão e você enxerga que aquilo não é tão bonito quanto imaginava.
E aí vem as promessas, as frases que poderiam ter sido evitadas, o carinho, a atenção e quando você começa a acreditar que ainda existe amor no mundo, o tal mundo, cai. O que era ilusão e esperança se transforma em utopia . Se você confiasse mais em sua razão, já saberia que o coração... Ah! O coração é traiçoeiro! Quer fazer o bem, mas quando percebe já está ferido e ferindo de novo!
Voltando a dizer sobre o tal propósito em conhecermos pessoas por obra do acaso, depois desses parágrafos acho que entendi. Acontece que se não passarmos por isso, não amadurecemos e não aprendemos nunca. As experiências e os erros dos outros só servem para serem ouvidas! Nós temos que viver e reviver as nossas.
Confesso que eu preferia ser criança para sempre e não ter que passar por essas ciladas emocionais. Afinal, como diz a frase: "Joelhos machucados dóem muito menos que corações partidos."

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

CAPS LOCK!


Aquilo que é recíproco me satisfaz. Um abraço verdadeiro, um sorriso espontâneo, uma conversa sincera, a amizade, a paixão, a atração, o amor.
Ninguém ama esperando a indiferença, ninguém fala para que a pessoa ignore suas palavras, ninguém dá carinho sem ao menos desejar recebê-lo de volta. Aquela história de dar sem esperar nada em troca, ao se tratar de sentimentos, não existe. E isso não é egoísmo, a não ser que o desejo de ser bem quista tenha mudado de nome.
Gosto da entrega, da cumplicidade, da sincronicidade. Gosto do acaso e da coincidência. Gosto daquilo que me completa quando eu divido e do que me acrescenta quando decido doar-me. Gosto do impossível, do intenso, do que me desperta, do que me faz ter vontade de continuar e de quem me faz renascer, crescer, e morrer.... Morrer de amor ou de saudade.
Na música "Wave" de Tom Jobim diz que é impossível ser feliz sozinho e uns dias atrás li uma frase que dizia que ninguém é tão forte que não precise de ninguém e nem tão fraco que não sobreviva sozinho. A verdade é que podemos até sobreviver, mas para que, se podemos viver? Sendo assim, VIVAMOS! Com todas as letras e caps lock que temos direito!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Combustível

Até que ponto a minha intensidade me atrapalha? Talvez até o momento em que eu não perceba mais meus pés tocando o chão, sinta minha boca secar, minha mente se esvaziar e somente meu coração se apoderar dos meus lábios para que eles digam aquilo que salta do meu olhar.
Se todos dizem para vivermos o hoje, não ando agindo de forma imprudente, apenas não desperdiço as chances que aparecem no meu caminho. Mas a minha razão... Ah! Esta falta gritar: "Meeeennoooooss menina!" Ou às vezes um pouco mais ríspida, solta um: "Cala a boca, idiota!". Mas a idiotice quando se trata de paixão está longe de ter seu tom pejorativo e torna-se quase um mal necessário.
Louca? Podem até me chamar assim, mas quem não saboreou a doce loucura de simplesmente viver o que se deseja não tem propriedade para tanto. Loucos são eles, que vêem a felicidade passando em sua porta, apáticos, incapazes, porque querem, somente por isso, deixando de lado o melhor da vida pelo simples medo de arriscar.
Fazendo uso de um dos clichês mais citados pelos inconsequentes, e me considerando um deles, eu só vou me arrepender do que eu não fiz! Desculpe, mas o que eu quero simplesmente é ser feliz! E não vou mais me culpar se a paixão é o combustível que me move! Vou seguir assim, me apaixonando a cada dia, a cada instante, por alguém ou por mim mesma.


- Esse texto já foi postado no meu antigo blog, então se acharem que já leram algo parecido, não é coincidência! ;)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Enlace




Lace meu corpo
Entrelace nossas almas
Laceie meus desejos
Entremeie meus anseios
Dilacere meu coração
E ao despedaçá-lo,
Recolha os cacos
Que restaram da razão.








- Esse texto já foi postado no meu antigo blog, então se acharem que já leram algo parecido, não é coincidência! ;)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Já dizia o poeta: Os bons morrem jovens


As pernas estremeceram.
Não tinha chão,
Não tinha céu,
Só dor.
Eu ia embora ao vê-lo de longe,
Mas decidi voltar.
Embora cansado,
Me deu um abraço,
Daqueles apertados,
Que o corpo mesmo se encarregou de afastar.
Não que quiséssemos,
Ele se foi.
Mas foi para sempre,
Não que quiséssemos!
Ele se foi,
E veio o choro,
Silencioso, doloroso e desesperador.
Algo que não tinha sentido,
Nem desejado sentir um dia.
Ainda não acredito,
Não vi seu rosto novamente,
Somente em fotos espalhadas sobre a urna.
Hoje, o conforto é que ele deixou uma herança,
A amizade, um amor e uma criança.


Esse texto escrevi para um amigo muito especial, Fabrício Tavares, por quem eu sinto imensas saudades... Mas hoje, em mais um dia triste, dedico a Cintia, que infelizmente eu não consegui dar o último abraço, mas que deixou em minha memória um sorriso maravilhoso, aquele que só ela tinha! Sentiremos sua falta! :(

 

Sample text

Sample Text

"Vista-se mal e notarão o vestido. Vista-se bem e notarão a mulher." (Coco Chanel)